segunda-feira, 27 de maio de 2013

:: VALE A PENA :: CHRIS BRACEY


A exibição 'I´ve looked up to heaven and been down to hell' do artista Chris Bracey fica em cartaz na galeria Scream, em Londres, até o dia 1° de Junho. Filho de um fabricante de letreiros luminosos, Chris aprendeu bem cedo a desenhar e produzir placas em neon, além de ser fascinado pelo efeito kitsch e vibrante dessas peças. "Como qualquer outra obra de arte, elas têm espírito. O neon só fica feliz quando aceso, quando está vivo", ele atestou.

Com mais de 30 anos na indústria, trabalhando com clientes como David LaChapelle, Stella McCartney e Vivienne Westwood, o título da exibição alude à trajetória e carreira e mostra trabalhos da sua produção pessoal, relacionados ao céu e ao inferno.  Interessante observar um material utilizado para o comércio ser transformado em arte, com toques de cultura pop, que levanta questões de moralismo, espiritualidade e questões relacionadas à sociedade.

 


 









quinta-feira, 23 de maio de 2013

:: NA COZINHA :: COMIDA DE RUA

Esse post inicialmente seria sobre a Feirinha Gastronômica da Vila Madalena, mas fazendo uma busca sobre o tema, descobri que tem muita coisa além. O movimento de chefs e restaurantes que incentivam a comida de rua está cada vez maior e por isso decidi mudar o foco e escrever sobre aqueles menos divulgados e tão legais quanto.

 A feira Kantuta que eu não conhecia foi indicada por um amigo. É uma feira boliviana situada bem no coração de São Paulo, no bairro do Pari. Os produtos vendidos são cheios de história e cultura. A grande variedade de comida e artesanato também chama atenção, são mais de 70 barracas em volta da praça que leva o mesmo nome da feira. Bem menos conhecida e divulgada que a da Vila Madalena, a Kantuta vem conquistando os paulistas pouco a pouco.

 A visita vale não apenas pela experiência antropológica, mas também pelo paladar. Lá está cheio de comidas típicas como salteñas, empanadas e pães da região. Além da música que fica tocando no meio da praça.

 Mas comida de rua não é necessariamente servida apenas em feiras. Em 2007 Rolando Vanucci decidiu abrir seu próprio negócio. Comprou uma Kombi e começou a vender massas artesanais em plena Avenida Sumaré. Hoje saem 3000 quilos de massa por mês. São muitas as opções no Rolando Massinha: espaguete, fettuccine de espinafre, nhoque de batata e de mandioquinha, tortelli de carne ou de queijo e tem até nhoque recheado. A Kombi abre às 18h e fecha às 6h da manhã todos os dias.

 Na semana passada o jornal Folha de S. Paulo publicou uma matéria interessante sobre o movimento: http://www1.folha.uol.com.br/comida/2013/05/1278594-falta-apoio-a-comida-de-rua-dizem-chefs.shtml

Vale a leitura!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

O ACORDO DE SEGURANÇA EM BANGLADESH - QUEM PREFERIU NÃO ASSINAR



Deu no Huffington Post semana passada e vale ficar de olho. Depois de ler a notícia, copie a lista dos varejistas americanos que se recusaram a assinar o acordo que visa melhorar as condições de segurança e trabalho em Bangladesh. Não que as que assinaram cheguem a ser mocinhas na história, olhando de uma perspectiva ampla, mas as que se recusam a pelo menos minimizar o impacto negativo que causam nesse país não merecem nem aquele olhadinha na sua próxima viagem aos Estados Unidos. Note que a GAP, que recentemente teve seu nome envolvido num episódio de trabalho escravo no Brasil, é uma das que se recusou a assinar. Fica a dica.

Para quem não está por dentro do ocorrido, leia o texto da Eliane Braum, publicado na Revista Época.


O prazo para assinar o Acordo de Segurança de Construção e Incêndio Bangladesh acabou na última terça-feira e pelo menos 14 grandes varejistas norte-americanos se recusaram a participar.
O acordo, que exige um compromisso de cinco anos de varejistas participantes para realizar inspeções de segurança nas fábricas terceirizadas e pagar até US$ 500.000 por ano para melhorias de segurança, viu um maior apoio no exterior do que nos EUA.
Grandes varejistas europeus - por exemplo, a Marks & Spencer e o Carrefour - aderiram ao acordo. Outros que já assinaram foram empresas envolvidas recentemente em desastres em fábricas de Bangladesh, como a varejista sueca H&M e a marca de moda italiana Benetton. Um incêndio na fábrica de 2010 em uma instalação que faz cardigans para H&M matou 21 pessoas, e a Bennetton tinha um fornecedor no Rana Plaza, fábrica que desabou no mês passado, matando mais de 1.100 pessoas.
A PVH, pai de Calvin Klein e Tommy Hilfiger, assinou o acordo, juntamente com a Abercrombie & Fitch, que concordou apenas algumas horas antes do prazo terminar. Isso deixa muitos varejistas americanos ausentes do acordo, de acordo com o Worker Rights Consortium, um grupo de monitorização internacional do trabalho. No entanto, alguns varejistas, como Walmart, afirmam que estão trabalhando em iniciativas distintas para melhorar as condições de segurança no local de trabalho e em Bangladesh.
A lista negra é essa aqui:

WALMART
GAP
MACY´S
SEARS
JC PENNEY
THE NORTH FACE
TARGET
KOHL´S
MADE IN THE SHADE
OSH KOSH
NORDSTROM
AMERICAN EAGLE OUTFITTERS
THE CHILDREN´S PLACE
FOOT LOCKER

quinta-feira, 9 de maio de 2013

:: NA COZINHA :: VIRADA CULTURAL



Nos dias 18 e 19 de maio vai acontecer a 9ª edição da Virada Cultural.
Como sempre, o evento vai trazer diversas atrações musicais, de dança, teatro, cinema, stand up comedy e muito mais! Além da programação artística, a Virada também conta com uma feira gastronômica, que oferece pratos de profissionais famosos a preços camaradas. A novidade este ano fica por conta das comidinhas de boteco.
 
No dia 19, das 8h às 18h, acontece o “Chefs na Rua”, que oferece aos visitantes pratos de restaurantes renomados a preços populares (de R$5 a R$15 por porção). Entre os chefs convidados estão: Vitor Sobral, da Tasca da Esquina; Janaína Rueda, do Bar da Dona Onça; Jefferson Rueda, do Attimo, Marcelo Pinheiro, do Tarsila, entre muitos outros. O restaurante colombiano Sabores de Mi Tierra também marcará presença.
 
O evento “Comida de Rua” vai oferecer comida de boteco das 8h do sábado até as 18h do domingo. Serão 12 barracas com aperitivos típicos da noite paulistana, como pastéis, hot dogs, espetinhos, caldinho de mocotó, sanduíche de pernil, yakissoba, hambúrguer, pizza, churros e pratos nordestinos.
 
Para não perder nenhum petisco, anota aí direitinho os horários e endereço:
 
Av. São Luiz | Gastronomia
Somente Dia 19
8h - 18h Chefs na Rua
 
Largo do Tesouro com XV de Novembro | Gastronomia
Dias 18 e 19
24h Chefs e Bares na Rua (comida de boteco)
 
E acompanhe as novidades da Virada Cultural pelo Facebook: https://www.facebook.com/viradacultural?fref=ts


 

quarta-feira, 8 de maio de 2013

50 COISAS QUE TODO CRIATIVO DEVERIA SABER



Eu li essa lista há algum tempo e transcrevi para dar uma olhada de vez em quando, porque tem conselhos simples mas que são muito fáceis de esquecer no dia-a-dia. Vou soltar 10 dicas por dia durante essa semana para não pesar. Elas são dirigidas a profissionais criativos, mas tem dicas que, em sua maioria, se aplicam à qualquer indústria, eu acredito. A lista original, no link ali em cima, é em inglês, mas é "twittável" e tem uma ilustraçãozinha a cada item.

Parte 1

Parte 2

Parte 3

Parte 4

Parte 5

terça-feira, 7 de maio de 2013

A PSICOLOGIA DO VESTIR







Há uma psicologia por trás de seu guarda roupa. Descubra-a.


Seu estilo diz muito sobre você. O que você veste pode informar a um desconhecido qual o seu emprego, bem como suas emoções, ambições e hábitos de consumo. E agora até existe uma forma inteiramente nova de psicologia. 

A psicóloga clínica Dra. Jennifer Baumgartner literalmente escreveu um livro sobre o fenômeno, que ela chama de “psicologia do vestir”. Em “Você é o que você veste. O que suas roupas revelam sobre você”, ela explica não somente como a psicologia determina nossas escolhas de vestuário, mas como para superar problemas-chave psicológicos seu guarda-roupa pode estar trazendo-os à luz no seu dia-a-dia, ou mesmo em seu trabalho.

 “Comportamento de compra e gasto geralmente vêm de motivações internas como emoções, experiências e cultura,” diz a Dra. Baumgartner. “Você olha os comportamentos de compra e armazenamento, e até mesmo como misturar as peças, e as pessoas pensam nisso como sendo uma bobagem. Mas qualquer comportamento é enraizado em algo mais profundo. Eu olho para o significado mais profundo das escolhas, do modo como o faria em terapia.”

Conversamos com ela para entender por que roupas são tão reveladoras (das nossas personalidades), que mensagens estão enviando e como você pode utilizar seu armário para mudar como os outros lhe percebem – e até mesmo o que você pensa de você.


Como nós usamos roupas como um apoio, e uma arma

Americanos contam com as roupas como indicadores social e econômico porque não há marcadores oficiais de classe como um sistema de castas ou aristocracia, diz a Dra. Baumgartner.

“Quando você não tem um sistema específico, as pessoas inventam o seu próprio,” ela explica. É o que “ajuda a descobrir onde você se encaixa. Especialemente agora, com a economia, pessoas perdendo status, manter um senso de quem somos é ainda mais importante. Nossas roupas ajudam a nos colocarmos onde pensamos querer estar.”

Ela cita a série Real Housewives como exemplo: “Veja o modo como elas focam em dinheiro. Quando brigam, elas usam logos e designers como uma maneira de humilhar umas às outras. Elas estão usando roupas e acessórios tanto como uma ferramenta para saber onde se encaixam como uma arma contra os outros.”


Roupas que projetam uma imagem boa ou ruim

Já te disseram que você pode julgar um homem por seus sapatos? Infelizmente, não é assim tão simples. 

Não existe uma peça ou estilo que faça a pessoa parecer bem sucedida. A Dra. Baumgartner recomenda os básicos quando quiser tentar projetar uma imagem positiva: o pretinho básico, o blazer, os scarpins. “Com clássicos, a história fez o trabalho por você. Atravessou os tempos, então você já sabe que funciona,” ela diz. E o que é que faz de um clássico um clássico? “Tem múltiplas funções e é apropriado para diferentes faixas etárias e tipos de corpo. Se tornou um clássico porque funciona não importando quem você seja.”

Por outro lado, não há uma peça ou estilo que faça uma pessoa parecer um fracasso. “Qualquer coisa que pareça que você não teve tempo ou fez algum esforço se torna negativo,” diz a Dra. Baumgartner. “A pior roupa é a que tenta se desfazer, ignorar ou esconder onde você está ou quem você é, ou o tipo que mostra que você não prestou atenção ao seu corpo/idade/situação... Qualquer roupa que impede que você faça bem seu trabalho manda a mensagem errada.”


O que suas roupas dizem a você, não sobre você

Um estudo desse ano, da Northwestern University, examinou um conceito chamado “cognição da roupa.” Pesquisadores definem em seus relatórios como sendo “a influência sistemática que as roupas têm nos processos psicológicos dos que as vestem,” ou seja, o que suas roupas estão dizendo a você e não sobre você. E como elas fazem você se sentir.

Os pesquisadores distribuíram jalecos brancos padrão para os participantes, contando a alguns que se tratava de um jaleco de médico e a outros que era um avental de pintor. Todos os participantes realizaram a mesma tarefa, mas aqueles que usavam o “jaleco de médico” foram mais cuidadosos e atentos. Suas ações foram influenciadas por suas roupas.

O mesmo pode ser verdade para você. Quando uma amiga te puxou para fora de casa e disse “Vá se arrumar! Você se sentirá melhor!” após seu ultimo rompimento/entrevista frustrada/dia horrível, ela tinha razão. “Quando você se veste de uma determinada maneira, isso ajuda a mudar seu estado interior,” explica a Dra. Baumgartner. “Nós percebemos isso ao fazer transformações, e mesmo atores dizem que vestir o figurino facilita a expressão do personagem. É tão verdade quanto para o cotidiano.”

A cognição da roupa dá prova científica à idéia de que você deve se vestir não do modo como se sente, mas do modo como quer se sentir. Quais roupas a fazem sentir poderosa? Sexy? No controle? Rica? As roupas que você escolhe estão enviando mensagens àqueles à sua volta, mas também a você, você mesmo.

Em “Você é o que você veste”, a Dra. Baumgartner lista alguns dos problemas de guarda-roupa e percepção mais comuns. Você se reconhece em algum dos abaixo?




Se você…
Você pode…
Considere:
Guarda cada peça de roupa que já possuiu
Estar se agarrando ao passado através do valor sentimental de suas peças
Adotar a Proporção de Ouro do Guarda-Roupa: se livre de 2 ou 3 itens, incluindo os que não servem, estão velhos ou fora de moda
Só veste neutros, altamente desprovidos de acessórios
Estar preso à rotina, muito confortável para dar uma sacudida, ou muito temeroso de atrair muita atenção
Se afastar do seu hábito em pequenos passos (fazer um caminho diferente até o trabalho, adotar novos acessórios da estação) para trazer ao seu cérebro uma sensação de animação
Veste roupas grandes demais para seu corpo
Enxergar seu corpo diferente do que outras pessoas vêem, ou como ele já foi um dia
Levar uma amiga honesta às compras para descobrir o que fica bem em você , ignorando tamanhos e se acostumando a usar roupas que realmente servem
Já foi acusada de se vestir inapropriadamente ou sexy demais
Considerar o mesmo traje apropriado para todas as ocasiões (por exemplo, sair à noite e churrasco de família), ou estar procurando o tipo errado de atenção
Pensar na imagem que você quer projetar em situações específicas (no trabalho, na cidade) e escolher os trajes baseados em dicas dos que estão ao seu redor
Se veste de maneira muito jovem ou muito antiquada para sua idade
Estar tentando expressar com que idade se sente, mas sendo pega entre sua idade real e sua idade interna
Se armar de roupas que ajudem a atingir seus objetivos (como conseguir uma promoção, conhecer um pretendente, viajar o mundo), ao invés de uma determinada idade
Está sempre com suas roupas de trabalho
Se valorizar primeiramente por seu trabalho e conquistas profissionais
Reconhecer seus talentos fora de seu trabalho (grande artista, compassivo, divertido em festas, etc.)
Se cobre de logos de marcas e designers
Pensar que precisa mostrar riqueza para ser bem tratado pelos outros
Usar peças que sirvam de “tela em branco” e apenas dar um toque com logos para enfatizar que as pessoas te valorizam por mais que suas marcas
Vive em seu “uniforme de mãe” de jeans e moletom
Colocar as necessidades de sua família a frente das suas próprias
Tirar mais tempo para você. Lembre-se: Quando mamãe não está feliz, ninguém está

  

sexta-feira, 3 de maio de 2013

SEXTA-FEIRA = BRANCO!!!

Às sextas-feiras, em Salvador, é costume usar branco como forma de pedir paz e agradecer bençãos. Então, que tal abraçar esse costume, já que do carnaval deles eu tô fora?...