quinta-feira, 23 de abril de 2015

8 MANEIRAS DE AMARRAR SEUS LENÇOS

Eu já fui do tipo que gosta mais de inverno do que de verão. Quer dizer, do tipo que ACHAVA que preferia frio, até conhecer invernos de verdade e perceber que os nossos 3 dias por ano abaixo de 10°C são muito legais, sim, mas uma vida sem raios de sol por muito tempo é triste!

Mas como eu moro no Brasil, quando chega Março/Abril, eu já cansei do meu guarda-roupa de verão e do trabalho que dá tentar evitar a pele brilhando. Hora de comemorar a chegada do nosso outono gostosinho, quando dá pra usar aquelas camisas bonitas sem suar e fazer charme com os lenços e suas estampas que não se acha em mais nenhum lugar do meu guarda-roupa.

Encontrei esse guia na newsletter da Fab e achei uma boa maneira de visualizar uns jeitos diferentes de amarração, para me motivar a alternar os estilos. Confesso que nem todos me agradam, mas não me abstenho de tentar, mesmo assim. Vamos ver?




 






quinta-feira, 16 de abril de 2015

CALÇA PRETA, CAMISA BRANCA

Quando eu li a matéria da Matilda Kahl explicando porque vestia o mesmo look há 3 anos, eu não pude deixar de pensar no blog e de como ele andava parado. Nos últimos meses (ou anos) meu interesse pela Moda diminuiu tanto que eu me sentia sem assunto e não achava que valia a pena voltar aqui e escrever.

No meio-tempo, é claro que outros assuntos tomaram conta da rotina - às vezes nem tão longe assim desse ato de se vestir - mas eu não encontrava a conexão, forte o suficiente, com tudo que costumava ser dito nesse espaço. Não que ele algum dia tenha sido um blog de moda nos moldes em que tantos surgiram, looks do dia e afins, mas fiquei um tempo sem querer tornar públicas minhas opiniões e assim, o MRB ficou meses sem atualizações.

Na semana passada, com o relato da Matilda, foi impossível não pensar na frase que descreve o MoneyRubberBand, em como um look tão básico pode ser base para tantos tipos de discussão. Assim, decidi: vou voltar a discutir (no melhor sentido)!



Antes de começar a escrever, reli o testemunho da moça (aqui, em inglês) e fui saber um pouco mais sobre ela e o seu trabalho (prova de que a teoria dela funciona) e brotou um sorriso no rosto ao descobrir que ela é de Estocolmo. A capital da Suécia foi um dos lugares que mais me impressionou visitar na vida, não só pela estética e pelo design que eu amo, mas por poder testemunhar a igualdade de sexos que eu tanto acredito e defendo acontecendo no dia-a-dia, para todo mundo ver. Ah, como eu queria que todo mundo visse!, mas isso é assunto para outro(s) post(s). O que eu queria dizer mesmo é: a diretora de arte, que já trabalhou nas maiores agências de publicidade de NY e do mundo, realmente tem o que mostrar.

E esse é o ponto, não? Nunca vai ser possível mensurar quanto o tempo que ela deixou de perder olhando para um guarda-roupa influenciou o trabalho dela ou mesmo quanto isso a ajudou a ser mais respeitada, mas é legal iniciar a reflexão de uma maneira de as mulheres, voluntariamente, se igualarem aos homens, sem copiá-los. Se você observar, o look da Matilda não é masculinizado, e ainda tem um toque de memória afetiva - o laço de couro, que é releitura dos laços que a mãe dela fazia em seus cabelos quando criança. Além disso, ela afirma não usar o uniforme aos fins de semana, quando adora vestidos.

Para pensar, que é o que importa por aqui...