segunda-feira, 20 de maio de 2013

O ACORDO DE SEGURANÇA EM BANGLADESH - QUEM PREFERIU NÃO ASSINAR



Deu no Huffington Post semana passada e vale ficar de olho. Depois de ler a notícia, copie a lista dos varejistas americanos que se recusaram a assinar o acordo que visa melhorar as condições de segurança e trabalho em Bangladesh. Não que as que assinaram cheguem a ser mocinhas na história, olhando de uma perspectiva ampla, mas as que se recusam a pelo menos minimizar o impacto negativo que causam nesse país não merecem nem aquele olhadinha na sua próxima viagem aos Estados Unidos. Note que a GAP, que recentemente teve seu nome envolvido num episódio de trabalho escravo no Brasil, é uma das que se recusou a assinar. Fica a dica.

Para quem não está por dentro do ocorrido, leia o texto da Eliane Braum, publicado na Revista Época.


O prazo para assinar o Acordo de Segurança de Construção e Incêndio Bangladesh acabou na última terça-feira e pelo menos 14 grandes varejistas norte-americanos se recusaram a participar.
O acordo, que exige um compromisso de cinco anos de varejistas participantes para realizar inspeções de segurança nas fábricas terceirizadas e pagar até US$ 500.000 por ano para melhorias de segurança, viu um maior apoio no exterior do que nos EUA.
Grandes varejistas europeus - por exemplo, a Marks & Spencer e o Carrefour - aderiram ao acordo. Outros que já assinaram foram empresas envolvidas recentemente em desastres em fábricas de Bangladesh, como a varejista sueca H&M e a marca de moda italiana Benetton. Um incêndio na fábrica de 2010 em uma instalação que faz cardigans para H&M matou 21 pessoas, e a Bennetton tinha um fornecedor no Rana Plaza, fábrica que desabou no mês passado, matando mais de 1.100 pessoas.
A PVH, pai de Calvin Klein e Tommy Hilfiger, assinou o acordo, juntamente com a Abercrombie & Fitch, que concordou apenas algumas horas antes do prazo terminar. Isso deixa muitos varejistas americanos ausentes do acordo, de acordo com o Worker Rights Consortium, um grupo de monitorização internacional do trabalho. No entanto, alguns varejistas, como Walmart, afirmam que estão trabalhando em iniciativas distintas para melhorar as condições de segurança no local de trabalho e em Bangladesh.
A lista negra é essa aqui:

WALMART
GAP
MACY´S
SEARS
JC PENNEY
THE NORTH FACE
TARGET
KOHL´S
MADE IN THE SHADE
OSH KOSH
NORDSTROM
AMERICAN EAGLE OUTFITTERS
THE CHILDREN´S PLACE
FOOT LOCKER

Nenhum comentário:

Postar um comentário