quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

RESOLUÇÕES DE ANO NOVO



Fiquei um tempão sem postar e tenho a mesma desculpa que 99% dos seres humanos, muitíssimo ocupados nessa época. Foram dias e dias colocando o trabalho em ordem para poder aproveitar as sempre tão esperadas férias coletivas, horas e horas pensando no presente mais legal para os mais queridos, intermináveis minutos fazendo compras. Agora, o Natal passou, a gente engordou e só de tentar abotoar a calça já vem a lembrança de que é hora de fazer resoluções para o ano que vem.

A primeira, quase sempre, é deixar a preguiça de lado e se dedicar mais à queima de calorias do que à ingestão. Morar nos trópicos, além de fazer o Papai Noel parecer um pouco ridículo naqueles trajes, enquanto o termômetro marca 34°, se mostra desfavorável ao nos "obrigar" a ir à praia logo depois daquela comilança toda. Mas como nem tudo são as aparências, a chegada iminente de um novo ano nos faz lembrar também que pode ser uma boa oportunidade de fazer melhor, adquirir novos hábitos, vislumbrar novas metas.

2012 foi um ano muito bom para mim, mas eu espero ainda mais de 2013 (sou assim, esperançosa)! Não que eu ache que a folha do calendário vire e a vida mude magicamente junto, mas o fim de um ciclo é bom para encerrar processos, reavaliar e procurar maneiras de evoluir, dar passos à frente. É uma responsabilidade de cada um, e não dos astros e conjunções planetárias.

O ideal   seria ter começado a pensar bem antes. 5 dias não são suficientes para avaliar nada. De qualquer maneira, a tecnologia dá uma forcinha para os preguiçosos. Nesse site (clique aqui), basta apertar um botão (e jogar no google translator) para ter uma resolução todinha sua. E aí, se você não fez a lição de casa de pensar sobre qual seria ela, faça o favor de se esforçar para cumpri-la. Feliz 2013 para todos!!!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

SLOW FASHION

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Saiu um artigo essa semana, no site Fashionista, sobre o movimento Slow Fashion. É importante perceber a diferença dele em relação às coleções "verdes" que, por fim, também estimulam o consumo, mas de materiais supostamente mais sustentáveis. Quando se fala em sustentabilidade, é preciso ir além do uso do algodão orgânico, da fibra de bambu. Um bom exemplo são as sacolas ecológicas. O que há de ecológico em comprar novas sacolas lindas, da suas marcas preferidas, embaladas em quilos de papel de presente que viram lixo (na melhor das hipóteses, reciclável)? E pior, esquecer elas em casa na hora de fazer as compras?

Sustentabilidade é antes de tudo um estilo de vida, que só é verdade se existir coerência nos menores detalhes. É onde você escolhe morar, comprar, comer; como você decide se locomover, passar suas férias.  Transportar o exemplo para nossa realidade, em termos de roupas depende, além de tudo, de qualificar mão de obra, incentivar a indústria a ser mais limpa. 

O SSE,Ser Sustentável com Estilo, da Chiara Gadaleta, faz um ótimo trabalho em informar e desenvolver o tema aqui no Brasil. No SP Ecoera, evento que ela promoveu esse ano para discutir assuntos relacionados, me chamou a atenção o trabalho da Lunelli, uma tecelagem de SC que pratica a sustentabilidade na sua produção, que você também pode conhecer nesse vídeo.

O texto é compridinho, mas é super válido para se familiarizar com o movimento.




Dezembro é um mês importante para a moda e a indústria varejista, não apenas por causa do barulhinho da caixa registadora que vem com as vendas de fim de ano. Você pode não saber, mas dezembro é também o mês do 'Made in America'.

Iniciado em 1985, com Ronald Reagan, o mês do 'Made in America' tem como objetivo incentivar os consumidores a comprar itens produzidos localmente nos Estados Unidos. A terceirização da produção no exterior, onde o trabalho é em grande parte mais barato, não só contribui para a taxa de desemprego do país e o encolhimento da indústria do vestuário, mas também ajuda a manter fábricas no exterior e fábricas com condições de trabalho injustas no negócio. Desnecessário dizer que o movimento 'Made in America' é mais importante do que nunca, pelo menos porque ele ajuda a dar lugar a um movimento ainda maior e mais amplo de espírito: o slow fashion.

"Slow Fashion", termo cunhado em 2008 pelo consultor de design sustentável Kate Fletcher, descreve uma abordagem para moda e vestuário que está decididamente em desacordo com o ciclo de fast fashion (cada vez mais rápido).

"Slow Fashion engloba moda sustentável, mas é preciso uma visão mais ampla do que apenas apoio a camisetas orgânicas", disse Elizabeth Cline, autora de Overdressed: O custo surpreendentemente alto da moda barata.

"É sobre o consumidor tomar conhecimento de todo o processo, desde o projeto até a produçã, do uso ao potencial de reutilização," disse Clark Hazel, d departamento de pesquisa de moda na Parsons.

"O problema com algo como moda verde [ou outros movimentos]", Clark continuou, "é que ainda é muito focada no consumo do item, enquanto o slow fashion aborda todo o ciclo."

E é isso: os movimentos de conscientização de consumidores anteriores ainda incentivavam a taxa de consumo louco nos EUA (ver: novo programa de reciclagem / campanha de marketing gênio H&M)-uma taxa que não é simplesmente sustentável para o nosso planeta. É aí que vem o slow fashion: Muito parecido com o movimento slow food, o slow fashion encoraja os consumidores a serem mais conscientes sobre os produtos que consomem e, finalmente, para consumir menos completamente.

"Slow Fashion também significa comprar menos, cuidar do que você possui para que não acabe em um aterro sanitário, em algum mercado de troca ou comércio de roupas usadas", disse Cline.

Para os amantes da moda, o movimento lento pode soar como uma espécie de desmancha prazeres (quer dizer que não gosta de comprar muitas e muitas coisas novas?), mas na verdade é exatamente o oposto. Não se trata de negligenciar as roupas e a moda e sim de valorizá-los em um nível mais profundo.

"O Slow Fashion aborda a relação que os seres humanos têm com suas roupas e que pode realmente ser muito positiva - a roupa certa em um dia frio, por exemplo, ou a forma como nos apegamos a certas coisas em nosso guarda-roupa, alguns itens com os quais queremos ficar", disse Clark.

"É sobre a reconexão com nossas roupas, em vez de vê-las como tendências rápidas ou itens descartáveis​​", disse Cline. "Trata-se de entrar em contato com o prazer de comprar uma roupa bem-feita, com um design atemporal, sendo capaz de reconhecer a qualidade, reparo e cuidar de seu guarda-roupa adequadamente."

Convencer consumidores a comprar menos parece não combinar com a concepção de uma linha de moda, mas, na verdade, existe um grupo crescente de designers que estão fazendo exatamente isso.

"Alguns designers estão fazendo algumas coisas muito interessantes ... fazendo roupas não vinculadas a uma estação, com tecidos lindos e pensando além do ciclo de moda de três semanas da Forever 21", disse Clark.

Leia mais sobre 10 marcas que abraçaram o slow fashion, e estão fazendo isso bem.















segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

MANIA DE RECITAR

Já contei que eu sou a lôca da frase, né?

Hoje eu descobri na internet esse site ÓTIMO, onde você escreve uma daquelas suas frases preferidas e ele aplica em vários modelos de pôsteres pré-definidos.

Para você que, como eu, tem talento para escrever e reconhecer boas frases, mas não para designer.
Essa aí embaixo eu ouvi ontem no Fantástico (vejm só) e foi o Zico quem falou. Achei boa.


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

COMO USAR JEANS

Uma ilustração engraçadinha e bem didática para quando bater aquela dúvida: Que sapato usar com esses jeans?, ou Que jeans usar com esses sapatos?

Para quem não vai atualizar a receita dos óculos há algum tempo ou não lê em inglês, uma tradução ligeira:

1. Uma dobra para sapatos baixos
2. Duas dobras para ankle boots ou saltos altos
3. Comprida engruvinhada para "Fuck me Pumps" (ou scarpin meia-pata de periguete, em português mais literal ainda)
4. Boyfriend enroladinha com salto
5. Somente a mais skinny das skinnies com botas - volumes assustadores não permitidos
6. Plataformas com flares de cintura alta, porque é óbvio