sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

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O Brasil ainda pegando no tranco no final da semana do Carnaval (eu ainda tô em primeira marcha, pelo menos) e duas grandes notícias do mundinho da moda já estão dominando as manchetes.

A primeira, brasileira: Eliana Tranchesi, ex-dona da Daslu, morreu esta madrugada, de câncer. Rendeu polêmica, porque alguns poucos tiveram coragem de se despedir elogiando a empresária que foi condenada por crimes fiscais há alguns anos. Glória Kalil foi uma que fez um texto a chamando de 'uma das melhores comerciantes do Brasil' no seu Chic, e viu os comentários se encherem de indignação.

Situação meio complicada, mas se pedissem minha opinião eu diria o seguinte: acho que ela foi uma figura importantíssima para a moda brasileira e sem dúvida sabia e queria entender suas clientes. Apesar de não concordar com sonegação e o modo como ela construiu o império Daslu, acho digna de admiração de algumas maneiras, e como alguém que gosta de moda, acho inegável reconhecer que ela promoveu mudanças significativas no cenário brasileiro.Mas eu nunca assinaria um texto defendendo Eliana para tantos leitores. O Bruno Astuto também fez a defesa, mas embasou e convenceu  melhor. Acho até o texto digno de ser lido se você só consegue pensar que a mulher era madame ou bandida.

 
A segunda, internacional, é mais positiva: Jil Sander volta à direção criativa de sua própria marca e Raf Simons provavelmente vai mesmo para a Dior. A Bazaar americana fez uma retrospectiva para homenagear os quase 7 anos do estilista na casa, com fotos publicadas na revista.

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