By Evan Clark- Deputy Editor, Business do WWD
O animal humano é uma criatura maravilhosa, trabalhadora, com faculdades
aperfeiçoadas que foram colocadas a serviço da remodelação do mundo. Mas
quando se trata de compras, somos lesmas totais.
Comerciantes entenderam isso, ou estão começando a entender.
A Amazon fez a grande arte do consumismo sem atrito. Assim que
tiver uma conta com seu endereço de entrega, e assim por diante, você pode
navegar pelo site e comprar as coisas com um único clique. Você é cobrado
em sua conta, o produto aparece em sua porta. É a magia do varejo.
A Apple entendeu, também. Fique zanzando em uma de suas lojas por
tempo suficiente e alguém não somente irá perguntar se você precisa de ajuda, como
também vai levá-lo ao objeto de seu desejo, passar o cartão no local, mandar um
e-mail com o recibo e pronto. A caixa registradora literalmente veio até
você.
Já houve maneira mais fácil de gastar 499 dólares?
E a distância entre a nossa conta corrente e um varejista está
encolhendo ainda mais com o que é conhecido como "pagamento sem
contato", um cartão ou pequeno dispositivo com um sensor que pode ser
pressionado para transferir seu suado dinheirinho no caixa.
Um estudo realizado pela MasterCard Advisors mostrou que pessoas que
começaram a usar o sistema MasterCard PayPass aumentaram seus gastos na conta
relacionada em uma média de quase 30 por cento durante o primeiro ano.
Isso não significa que eles começaram uma farra de gastos. Essas
pessoas podem não ter gastado mais, elas podem simplesmente ter usado menos seus
outros cartões, ou não sacado tanto dinheiro. Algum novo fator pode estar desempenhando um papel.
Mesmo assim, 30 por cento é um aumento grande. Pagamentos sem
contato podem ser a onda do futuro ou não, mas eles funcionam. Eu acho que porque
eles apelam para a nossa intensa preguiça.
Há muita conversa sobre o varejo ser uma indústria madura. Sobre
toda a competitividade, a sobra de lojas na América.
Varejistas competem em tudo - sobre o produto,sobre o preço. Eles
se enfrentam em campanhas de marketing cheias de anúncios impressos, de TV,
mídia social e celebridades porta-vozes.
Tudo isso importa, mas o próximo vencedor do varejo poderá muito bem ser
aquele que faz a vida mais fácil para os compradores.
Quem é que vai deixá-los ser mais preguiçoso?
Qual é o próximo passo?